O tarot é uma das ferramentas oraculares mais antigas e fascinantes do mundo. Utilizado há séculos como um meio de autoconhecimento, aconselhamento e previsão, ele desperta curiosidade tanto em quem busca respostas quanto em quem deseja aprender a interpretá-lo. Entretanto, ao começar nesse universo, muitos se deparam com uma grande variedade de baralhos e estilos de tarot, o que pode causar confusão. Afinal, qual é o melhor tipo de tarot para iniciantes? Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de tarot, suas diferenças e quais se destacam para quem está dando os primeiros passos na leitura oracular.
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1. O Tarot Clássico: Rider-Waite-Smith
O Tarot Rider-Waite-Smith é, sem dúvida, o baralho mais famoso e amplamente utilizado em todo o mundo. Criado no início do século XX por Arthur Edward Waite e ilustrado por Pamela Colman Smith, este tarot revolucionou como os arcanos menores são representados.
Antes dele, os arcanos menores eram ilustrados apenas com símbolos simples (como espadas, copas, paus e ouros). No Rider-Waite, cada carta ganhou uma cena ilustrada, repleta de simbolismos, o que facilita muito a interpretação intuitiva. Por isso, é o baralho mais indicado para iniciantes, já que as imagens contam histórias e ajudam o leitor a compreender o significado de cada carta sem depender apenas da memória.
Além disso, o Rider-Waite serviu de base para centenas de outros baralhos modernos. Dominar esse sistema é o primeiro passo para entender a estrutura do tarot de forma sólida e consistente.
2. Tarot de Marselha: o Clássico Europeu
O Tarot de Marselha é um dos mais antigos e tradicionais baralhos existentes, com origens que remontam ao século XV. Ele é amplamente reconhecido como a base do tarot ocidental e mantém uma estética medieval, com traços simples e cores primárias.
Diferente do Rider-Waite, os arcanos menores do Tarot de Marselha não possuem cenas ilustradas, apenas as representações dos naipes e números (como três espadas, cinco copas, etc.). Isso pode tornar a leitura um pouco mais desafiadora para iniciantes, pois exige um conhecimento mais profundo da numerologia e dos elementos simbólicos.
Por outro lado, o Tarot de Marselha é excelente para quem busca um estudo mais tradicional e simbólico, sendo amplamente utilizado em escolas esotéricas e por tarólogos mais experientes. Ele também é muito valorizado por sua pureza arquetípica e pela fidelidade às raízes do tarot histórico.
3. Tarot Thoth: o Tarot Filosófico e Místico
Criado por Aleister Crowley e ilustrado por Lady Frieda Harris, o Tarot Thoth é uma obra repleta de referências à cabala, astrologia, alquimia e mitologia egípcia. É considerado um baralho de alto teor esotérico e filosófico, ideal para quem busca um estudo mais profundo e espiritual do tarot.
No entanto, o Thoth pode ser um desafio para iniciantes, já que seus símbolos são densos e suas interpretações diferem bastante das tradições do Rider-Waite e de Marselha. Ainda assim, quem já tem uma base sólida no tarot e deseja expandir sua visão espiritual encontrará nesse baralho uma fonte inesgotável de conhecimento e inspiração.
4. Tarôs Temáticos e Modernos
Com o tempo, surgiram inúmeros baralhos inspirados no sistema do Rider-Waite, mas com temas variados — como tarot dos anjos, tarot dos gatos, tarot das bruxas, tarot celta, entre outros. Esses baralhos seguem a mesma estrutura tradicional (78 cartas, com 22 arcanos maiores e 56 menores), mas trazem estéticas e narrativas diferentes, tornando a leitura mais pessoal e acessível.
Esses tarôs são ótimas opções para iniciantes que buscam uma conexão emocional com o baralho. Escolher um deck que ressoe com a sua energia e sensibilidade pode tornar o processo de aprendizado mais intuitivo e prazeroso.
5. Qual é o Melhor Tarot para Começar?
Para quem está começando, o ideal é optar por um baralho de fácil leitura visual e com simbologia clara. Nesse sentido, o Tarot Rider-Waite-Smith é amplamente considerado o melhor ponto de partida. Ele combina tradição, acessibilidade e uma vasta quantidade de materiais de estudo disponíveis, desde livros até cursos e tutoriais online.
Após dominar esse sistema, o estudante pode explorar outras vertentes, como o Tarot de Marselha (para uma leitura mais clássica) ou o Thoth (para uma abordagem mais espiritual e filosófica). Também é possível experimentar baralhos temáticos para encontrar aquele que mais se alinha à sua energia pessoal.
6. Conclusão
O universo do tarot é vasto e fascinante, repleto de estilos, tradições e interpretações. Não existe um único “melhor” baralho, tudo depende do objetivo e da afinidade de cada leitor. Porém, para quem está começando na leitura oracular, o Rider-Waite-Smith continua sendo a escolha mais recomendada, por unir clareza simbólica, riqueza visual e facilidade de aprendizado.
Independentemente do deck escolhido, o mais importante é cultivar a intuição, o estudo e a prática constante. O tarot não é apenas uma ferramenta de adivinhação, mas um espelho da alma, um instrumento de autoconhecimento capaz de revelar verdades profundas e orientar caminhos com sabedoria e sensibilidade.



